Gosto imenso de crianças e acompanhar de perto o seu desenvolvimento é partilhar algo muito especial ... e há sempre coisas novas para se descobrir e aprender.
Nos últimos tempos, olho para o lado e o que vejo cada vez mais é amigas minhas grávidas ... as conversas giram todas à volta de bebés ... e trocam-se ideias e opiniões ... mas eu, mesmo que não queira, às vezes sinto-me mesmo "fora" da realidade ... parece que vivo noutro planeta!
Sim, ganhou o Óscar para melhor filme, mas já antes disso, eu tinha pensado em ir ver “Quem quer ser bilionário?”. Eis um filme que nos prende do princípio ao fim e que nos mostra uma cidade com tantos contrastes como Mumbai, onde crianças inocentes, que nada têm lutam pela sobrevivência do dia-a-dia, aprendendo a crescer com as diferentes experiências a que são sujeitos. É impressionante conhecer as condições, os contrastes, as injustiças e quase se sentir o cheiro nauseabundo do lixo e mesmo assim apaixonar-se pelas cores, pelos rostos e até sorrir quando uma criança procura o autógrafo do seu ídolo.
No meio deste caos, um jovem de rua, sem estudos, torna-se suspeito de fraude num concurso televisivo e é assim que nasce o enredo da história. No seu desenvolvimento descobrimos que é o destino que marca uma história de amor e mesmo sendo o final previsível, mesmo assim, não se fica defraudado quando se saí da sala de cinema. Pelo contrário, um filme optimista, em que o bem prevalece e se prova que o Amor ainda existe, acima de tudo … dos melhores filmes que já vi até hoje.
... ninguém leva a mal!" ... então tirem ou ponham a máscara mas divirtam-se! Um bom fim-de-semana ou mini-férias! Eu estarei a trabalhar na segunda ... enfim, cada um tem o que merece :)
E agora algo mais sério ... porque vi muitos comentários muito "inflamados" por aí, na blogosfera (ainda relacionados com o "Pós e Contras" e o tema do direito ao casamento pelos homossexuais) e porque todos temos direito de opinião, aqui fica a de Mario Crespo no JN de 17 de Fev. 2009 "O horror do vazio 00h30m Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido.Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nitezsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos."
P.S. Sei que vai haver massacre por esta opinião mas também acho que anda por aí muito ataque à Igreja como sendo os "sempre do contra" ... e pronto, está escrito!
O porquê destas letras? A música sempre esteve presente na minha vida, desde que nasci. O médico que assistiu ao meu parto também era cantor de ópera e, segundo a minha mãe, foi o primeiro a "dar-me" música.
A música inspira-me, ajuda-me e está sempre presente e a escolha do som que quero ouvir tem a ver com o que sinto no momento. A música também me recorda momentos e pessoas.
Hoje e porque também me apetece cantar, estas são algumas das músicas e letras que ando por aí a trautear ...
I put into Nashville, Tennessee But you wouldn't even come around to see me And since your headin' up to Carolina You know I gonna be right there behind you
CHORUS:'Cause I always have to steal my kisses from you Always have to steal my kisses from you Always have to steal my kisses from you Always have to steal my kisses from you
Now I love to feel that warm southern rain Just to hear it fall is the sweetest sounding things And to see it fall on your simple country dress It's like heaven to me I must confess
CHORUS
Now I've been hangin around you for days But when I'm leanin you just turn your head away I know you didn't mean that She said I love the way you think but I hate the way you act
CHORUS Always have to steal my kisses from you Always have to steal my kisses from you Always have to steal my kisses from you Always have to steal my kisses from you
... é dia de S. Valentim fica aqui mais uma imagem extraída do quadro : "O Beijo" de Gustav Klint! é uma homenagem a todos os enamorados. Enfim, sou um pouco anti-S. Valentim, principalmente quando olho para as montras cheias de corações ... que enjoo! Mas uma coisa a celebrar sempre é o amor ... e eu lembro que um beijo e um carinho sabe sempre tão bem!
Um sorriso porque hoje está sol … o chapéu-de-chuva fica em casa e as galochas também, os óculos de sol estão postos MAAAAARAVILHA!!!! Não há dúvida que o estado do tempo influência o nosso modo de estar … eu já estava a precisar de uns raios de sol porque ando cá com uma neura uuiiii!!!!
Porque este tempo de chuva, frio e mais chuva faz-me uma neura daquelas tentei lutar contra esta. Primeiro que tudo eu não, não vou ficar mais uma sexta-feira em casa agarrada à TV … se é para isto mais vale ir-me instalar em frente a um ecrã gigante. Pipocas? Não são necessárias e companhia, não havendo, sou eu mesma pois tal como o anúncio: “Se eu não gostar de mim, quem gostará?”. Revolutionary Road foi o filme escolhido e valeu a pena. Boas interpretações … se vão ver pelos actores, porque gostam muito do “Titanic” esqueçam. São os mesmos actores mas há muito para dizer sobre as suas interpretações e mais que o resto, é um filme que nos deixa a pensar. Quantas vezes nos acomodamos, deixamos sonhos para trás, nos desviamos das rotas? Porque a vida é uma caixinha de surpresas o que é hoje pode ser alterado já amanhã. Somos especiais ou somos iguais aos outros? Arriscar ou não arriscar? Quando deixámos de olhar para o outro e deixamos de “alimentar” a relação?
Há qualquer coisa de leve na tua mão, Qualquer coisa que aquece o coração Há qualquer coisa quente quando estás, Qualquer coisa que prende e nos desfaz
Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol
A forma dos teus braços sobre os meus, O tempo dos meus olhos sobre os teus Desço nos teus ombros para provar Tudo o que pediste para levar
Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais...
Tens os raios fortes a queimar Todo o gelo frio que construí Entras no meu sangue devagar E eu a transbordar dentro de ti
Tens os raios brancos como um rio, Sou quem sai do escuro para te ver, Tens os raios puros no luar, Sou quem grita fundo para te ter
Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais...
Quero ver as cores que tu vês Para saber a dança que tu és Quero ser do vento que te faz Quero ser do espaço onde estás
Deixa ser tão leve a tua mão, Para ser tão simples a canção Deixa ser das flores o respirar Para ser mais fácil te encontrar
Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais...
Vem quebrar o medo, vem Saber se há depois E sentir que somos dois, Mas que juntos somos mais
Quero ser razão para seres maior Quero te oferecer o meu melhor Quero ser razão para seres maior Quero te oferecer o meu melhor
Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol Fazes muito mais que o sol ´
Primeiro que tudo convém referir a cidade que serve de fundo: Barcelona... uma bela impressão para quem não conhece, uma boa recordação para quem já lá esteve. Muito bem tratada e apresentada.
Ovíedo, outro local a visitar ... Woody Allen parece um embaixador espanhol pois faz muito mais que qualquer vídeo para turista ver. Apresenta-nos um pouco da cultura espanhola e faz arrepiar qualquer um através da guitarra clássica. Boa escolha da banda sonora.
As personagens, duas amigas com diferentes personalidades e formas de encarar a vida ... exploram a cidade e conhecem Juan com quem se envolvem numa aventura que lhes altera a vida. Os relacionamentos e as diferentes peripécias porque todos podemos passar ... há quem arrisque ou há quem se acomode.
P.S. Apesar de tudo isto convém referir que já vi filmes melhores deste realizador.